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“Quem não pode ir numa sala de cinema e não possui internet para streaming, só tem acesso ao cinema com a pirataria. É algo que ainda tem uma função social incrível”, defende Sávio, que também atenta para o desaparecimento dos ambulantes, o que fortalece a relevância da banca 7ª Arte. “A 7ª Arte ainda é um reduto para quem quer ter acesso à filmes alternativos. É um espaço cinéfilo. Dá uma contribuição muito importante aqui. Natal tem os ambulantes, são necessários, mas estão sumindo”.
Mas o cinéfilo atenta também para outro ponto, o dá acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência ou em situação especial. “Os cinemas daqui tem projetos importantes, como o Cine Materna, em que as mães podem ir com seus filhos de colo. E no Cinépolis há a Sessão Azul, adaptada para altistas, onde o o brilho e volume da exibição é diferenciado”, conta Sávio, para depois citar os problemas na cidade. “Temos deficiências com filmes de audiodescrição e tradução em Libras, que alguns cinemas no país já comportam, mas sabemos que são raros no país. Até porque os filmes não vem com essa adaptação. Acho que poderia ter uma empresa para cuidar disso, até para fazer com que as salas de cinema se preparem mais para receber esse tipo específico de público”.
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